sábado, 7 de maio de 2011

‘’Quem se importa?’’ Parte I; Por Mário Júnior



O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; (I Pedro 1.20)



O Senhor chamou a cada de nós para sermos sal da terra e luz do mundo. No entanto a igreja tem esquecido seu verdadeiro propósito. E os filhos de Deus têm passado a viver para si e não para o próximo.

Jesus disse que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, afim de que todos pudessem frutificar e mostrar o amor de Deus a todas as nações.

Venho aqui abordar um assunto muito importante. Quero mostrar o verdadeiro propósito da igreja de Cristo. E descobrir: Qual a vontade de Deus? Por que a existência da igreja? Por que no A.T o Senhor era Deus somente de Israel e hoje é Deus de todas as nações?

Esse estudo será bem longo, pois devemos enxergar o nosso propósito nessa terra e descobrir o propósito de Deus em nossas vidas.





Desde o principio o Senhor não demonstrou impor sua autoridade sobre a sua criação. Ele sempre respeitou o livre-arbítrio. Por mais que ele não nos force a nada ele sempre delegou autoridade.

Podemos ver que o Reino dos Céus é organizado em hierarquias, e Deus concedeu aos anjos responsabilidade e autoridade. Mas antes da criação do homem Deus deu a um querubim formosura esplêndida, grande sabedoria e poder. Veja Ezequiel 28.12-17. Deu-lhe autoridade para governar como primeiro-ministro no Reino dos Céus. Lúcifer tinha grande poder, formosura perfeita e esplendor, tudo isso concedido por Deus. Mas também tinha livre-arbítrio. Em determinado momento esse anjo ficou tão impressionado com suas qualidades que ultrapassou sua posição, desejando ser ‘’semelhante ao altíssimo’’ (Isaias 14.14). Organizou uma rebelião com o propósito de tomar o trono de Deus, enganando a terça parte dos anjos (Apocalipse 12.4,7-9).

Por causa dessa rebelião, Lúcifer, conhecido agora como Satanás (adversário), foi expulso dos Céus e condenado.

Algum tempo depois Deus fez outra criação, segundo sua imagem e semelhança e à qual também lhe concedeu o livre-arbítrio: o homem. Essa liberdade reflete a imagem de Deus. Ele da ao homem o poder de agradar a Deus, e corresponder seu infinito amor. Para amar a Deus e adorá-lo, o homem precisou ter a liberdade moral de escolher.

O amor é mais poderoso que a força do poder. O Senhor estabeleceu com Adão e Eva o companheirismo e a comunhão mediante o amor, e não por intermédio de força. Mas para continuarem a ter essa intimidade com Deus, Adão e Eva precisaram ser provados através da obediência total a vontade divina. Mas falharam ao comer do fruto proibido. Esse fracasso identificou o homem com Lúcifer, que também falhara em sua prova.

Deus então passou a demonstrar seu caráter e sua natureza, e idealizou um meio de resgatar o homem de sua decadência. Mas, em sua condição pecaminosa, o homem estava impossibilitado de receber o poder reparador de Deus. A solução para esse problema foi à encarnação de Cristo como homem. No seu amor por nós, Deus já havia determinado realizar o sacrifício supremo para nos resgatar. Ele pagaria pessoalmente a pena do pecado.

Embora Deus tenha reservado para si o direito soberano de um juízo final, optou por ainda não exercer esse direito, a fim de que a humanidade crente seja redimida. Esta é a essência do evangelho – as boas novas da vitória sobre o fracasso.

Mas o homem não receberia uma libertação instantânea da culpa. Ele fracassou por meio da desobediência, mas Deus propôs-se a cimentar o fundamento da redenção, ensinando ao homem a importância da obediência a sua vontade. A historia do trato de Deus com o povo de Israel é um chamado continuo a obediência. Deus chamou Israel para a obediência á lei, mas a historia desse povo esta repleta de fracassos em obedecer à lei divina.

O Senhor escolheu Israel para cumprir uma promessa feita em Genesis 1.15 ‘’Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe feriras o calcanhar. ’’ Jesus viria de um povo, um povo que refletia a luz de Deus. E esta passagem também nos dá o julgamento de satanás. Ele foi à força impulsionadora do sofrimento de Cristo na crucificação. Mas o ferimento no calcanhar, produzido por satanás, quando comparado com a ferida na cabeça, causado por Cristo, foi menor e temporário. A morte e ressurreição do Senhor selaram a condenação final de satanás e do seu reino.

Não foi somente Jesus Cristo quem desempenhou um papel na derrota de satanás. Deus busca sempre levantar, redimir e habilitar o homem para que vença o reino de satanás. Ele deseja que o adversário seja derrotado diariamente, assim como o será no juízo final.


Irmãos, isso foi somente uma pequena introdução. É necessário vermos o principio da verdadeira missão de Deus. A essência do evangelho e da igreja de Cristo. Creio que você passou a entender melhor a natureza do nosso Pai, o seu amor, a sua autoridade sobre nós, e principalmente, sua misericórdia. Pois é claro, sem a misericórdia de Deus não estaríamos aqui.

Fique atento aos estudos da série “Quem se importa?”.

Um comentário:

  1. Realmente o Amor é a maior arma da igreja mas para que possamos tê-la e usá-la, precisamos do Senhor e de um cristianismo verdadeiro baseado na Palavra e que SEMPRE exalta a Glória de Deus.

    Site da Igreja Apostólica Palavra Viva - Jesus-evangelho

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